quinta-feira, 7 de abril de 2011

Jornada de Cartéis

“Nenhum progresso é esperado senão o de uma exposição periódica a céu aberto dos resultados, assim como das crises de trabalho” Lacan em 11 de março de 1980.

Sustentado em seu funcionamento pelo desejo de cada um e sob transferência de trabalho, o movimento dos cartéis na Escola tem como função operar a proposta fundamental de transmitir e fazer avançar a Psicanálise.

O campo da Psicanálise se ordena pela lógica do não-todo, por um saber a ser inventado e, no enlaçamento que direciona sua causa está o nó, o buraco. É nessa via que a base de uma Escola se constitui.

Os testemunhos da experiência desta lógica trazidos pelos cartéis inscritos na Escola nos faz avançar e prosseguir no trabalho de invenção que a psicanálise convoca.

A Jornada de Cartéis da Escola Freudiana de Belo Horizonte/iepsi abre o espaço para esse trabalho, onde cada cartelizante possa apresentar sua produção final ou a questão que o instiga no momento. O objetivo também é que os cartéis participem com a elaboração possível num tempo de suspensão, como se uma pergunta tivesse sido feita: O que se passa no seu cartel? É o tempo de retornar à Escola os restos que, uma vez relançados, causem trabalho. "


Comissão de Jornadas de Cartéis:

Áurea Regina de Araújo Porto

Carmen Tereza Ribeiro Moreira Caram (Coordenação)

Rui Barbosa Junior


Nesse próximo sábado, dia 9 de abril, teremos a nossa Jornada de Cartéis.

Início: 8:00 hs

Término: 18:00 hs

Local: Escola Freudiana de Belo Horizonte/iepsi

Av. Prudente de Morais 287, 3° andar, BH

Contato: Telefax: (31) 3296-7544

ou pelo e-mail: escolafreudianabhiepsi@veloxmail.com.br

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Psicanálise e transmissão: O mal estar em movimento


Maria Barcelos de Carvalho Coelho
Psicanalista
Membro da Escola Freudiana de Belo Horizonte/iepsi

O “VIII Fórum Mineiro de Psicanálise” acontecerá nos dias 26/27/28 de agosto na cidade de Bom Despacho_ oeste de Minas Gerais.  Escolas de Psicanálise da capital e algumas do interior do Estado iniciam os preparativos, nos quais, desde já, o tema proposto para o evento_ “ O mal-estar na cultura”_  nos causa movimento no sentido de trabalho.

Sabemos que, como sujeitos do inconsciente _ divididos pelo desejo e desdobráveis pelo significante_ abrimo-nos ao que há de mais pulsante na vida cultural:a possibilidade de uma transmissão que traga a marca de um “desejo não anônimo”  _ aquele em que o nascimento de um “saber novo” se vincula ao compromisso de cada um.