quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Trama e o Nó

Ana Lúcia Bahia ¹


PALAVRAS                           -                       CHAVE MOTS-CLÉS


SUMÁRIO                              -                      SOMMAIRE

Palavras chave: symptom, real, positions in front of real.

Sumary: This text brings three forms of positions that can be taken by someone in front of the real. One text talks about a poet and how he gives up in life, another one is a clinic fragment and the last is a poem that shows another form of position in front of the real bringing the art.


Sabemos que o sinthome por excelência é a forma de enodamento que o sujeito faz diante da falha paterna, e penso que a tessitura de um texto aponta para esse lugar, pois o que fazemos diante do real que a clínica nos apresenta, via sintoma do sujeito, senão tecer por meio da escrita essa tentativa de escrever um saber no real?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cinema no Divã

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Cinema no Divã

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Incidências do real em Reunião de Família

Yolanda Mourão Meira
Psicanalista
Membro da Escola Freudiana de BH/iepsi




Pretendo articular as incidências do real na família com o livro de Lya Luft Reunião de família que, apesar de ficção, vou tomar como uma mostração, um fragmento clínico, buscando verificar como se apresenta o real naquela família.

Para pensarmos a família temos elementos imaginários – por exemplo, os mitos e as histórias que caracterizam a família –, elementos simbólicos – relativos a lugares, funções –; e elementos reais –ligados ao gozo, ao que não se representa na linguagem e circula pela família.

Em Reunião de família o que deveria ser um encontro “normal” de família num fim de semana na verdade vai apresentar toda a desarticulação, a solidão de cada um de seus membros, indicando como os encontros são faltosos e carregados de mal-estar. Algo acontece quando os membros da família estão juntos. Há uma pressão do coletivo que vai possibilitar que, de um a um, coloquem às claras tudo que foi arduamente escondido. Como se dá a interseção entre o coletivo da família e os distintos sujeitos?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A clínica do caso por caso e as estruturas clínicas

Aloysio Bello
Psicanalista
Membro da Escola Feudiana de BH/iepsi
aloysiobello@uol.com.br
(31) 9636-1637

Sumário: A clínica do caso por caso é oposta às estruturas clínicas?

Sommaire: La clinique du cas à cas est-elle-opposée aux structures cliniques?

Unitermos: Caso por caso, estrutura clínica

Unitermes: Cas à cas, structure clinique

Muitos psicanalistas rechaçam, na atualidade, a aplicação do conceito de “estrutura clínica” na psicanálise. Isso acontece especialmente em um campo, o dos seguidores das concepções de Jacques Lacan que se referem a um último Lacan. Isso resulta paradoxal, já que se poderia dizer que “estrutura clínica” pertenceria ao conjunto de conceitos fundamentais introduzidos na psicanálise pelo ensino de Lacan, pelo menos
segundo o critério de muitos psicanalistas. Isso significa que são alguns “psicanalistas, lacanianos” os que com mais decisão rechaçam o que pode ser considerado por outros como um conceito fundamental no ensino de Lacan.
“Em 1948, aconselhado por Leuba, fui ver os sete sábios da Sociedade Psicanalítica de Paris. Foram muito gentis e quiseram saber quem eu era: masoquista, histérico, obsessivo? Com Lacan, encontrei alguém que não se interessava por quem eu era, mas pelo que eu dizia. Isso logo me pareceu bem mais interessante”. (Jean Clavreul em entrevista a Moustapha Safouan, Trabalhando com Lacan, organizadores Alain Didier-Weill e Moustapha Safouan, Zahar,2009, Rio).